Bandeira de Angola



A Bandeira
A bandeira nacional da República de Angola foi adoptada em 1975, por altura da proclamação da Independência.
A Bandeira Nacional tem duas cores dispostas em duas faixas horizontais. A faixa superior é de cor vermelho-rubra e a inferior de cor preta e representam:
a) Vermelho-rubra – o sangue derramado pelos angolanos durante a opressão colonial, a luta de libertação nacional e a defesa da Pátria;
b) Preta – o Continente Africano
No centro, figura uma composição constituida por uma secção de uma roda dentada, simbolo da solidariedade internacional e do progresso.
A roda dentada, a catana e a estrela são de cor amarela que representa a riqueza do País.

Fonte: Portal Oficial do Governo da República de Angola | 01/10/2017


Províncias de Angola

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Angola está dividida em 18 Províncias

  


               Província                        Capital               Km2        População
1BengoCaxito31 371356 641
2BenguelaBenguela31 7882 231 385
3BiéKuito70 3141 455 255
4CabindaCabinda7 270716 076
5Cuando CubangoMenongue199 049534 002
6Kwanza NorteN'dalatando24 190443 386
7Kwanza SulSumbe55 6601 881 873
8CuneneOndjiva89 342990 087
9HuamboHuambo34 2742 019 555
10HuílaLubango75 0022 497 422
11LuandaLuanda2 4186 945 386
12Lunda NorteDundo102 783862 566
13Lunda SulSaurimo45 649537 587
14MalanjeMalanje97 602986 363
15MoxicoLuena223 023758 568
16NamibeMoçâmedes58 137495 326
17UígeUíge58 6981 483 118
18ZaireM'Banza Kongo40 130594 428
Total1 246 70025 789 024



Fonte: Wikipédia | 13/09/2017

Mais informação : https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncias_de_Angola 



Deserto de Moçâmedes

deserto do Namibe é um vasto deserto da África Meridional. Localiza-se do sul de Angola ao norte da África do Sul, e em sua costa marítima junto ao Oceano Atlântico cobre toda a costa oceânica da Namíbia. A palavra namib vem da língua khoekhoegowab, uma das línguas khoisan, e significa «lugar vasto e desolado».
O Namibe tem mais de 55 milhões de anos, sendo o deserto mais antigo do mundo. Em território angolano, é denominado «deserto de Moçâmedes».

Com altas temperaturas, durante o dia chega a uma temperatura de 60 graus Celsius, e à noite varia entre 10 a 15 abaixo de zero. Formado por inúmeras dunasencostas e planícies, permeada de lagos intermitentes e vales, que pela ação do vento está em constante transformação e mudança. Sua área ultrapassa 30 mil km² e integralmente faz parte do Parque Nacional Namib–Naukluft, na Namíbia, e se constitui na maior reserva de caça em África.
Entre as plantas existentes no sítio sobressai a Welwitschia mirabilis, que pode viver mais de cem anos, e cujas folhas absorvem a umidade do ar, bem como o aloé-aljava, que pode chegar a quatrocentos anos. Já entre os animais, destacam-se a víbora-do-deserto, o elefante-africano, o inseparável-de-faces-rosadas, o órix, bem como algumas espécies de lagartos, entre outros animais que conseguem sobreviver no clima inóspito da região.
Em 2013, o Comitê do Patrimônio Mundial em sua trigésima sétima sessão homologou a inscrição, declarando e incluindo o «Mar de Areia da Namíbia» na Lista do Patrimônio Mundial na Namíbia – região África.
A justificativa de tal inclusão foi por este ser um ambiente único, singular, com centenas de espécies de invertebrados, répteis e mamíferos, quase todos endêmicos da região, que se adaptaram a uma variedade de micro-habitats e nichos ecológicos que variam constantemente.

Fonte: wikipedia | 10/09/2017


Jacaré do Caxito



A abordagem deste tema aconselha-nos a fazer uma incursão nos domínios da História, da Sociologia e da Antropologia, bem como compreender que, cientificamente, o jacaré nunca terá pago imposto à administração colonial na vila de Caxito.

Desta maneira, afirma-se que o episódio terá sido uma ficção lendária para enaltecer e personificar o jacaré, através do sortilégio ou feitiço (uanga).

Nesta esteira, as comunidades angolanas inscreveram, na sua história centenária, várias estórias sobre insignes entidades que se distinguiram como possessores de “feitiço ou uanga” e desafiaram a autoridade colonial.

Nesta vereda, o Bengo ficou inscrito nos anais da história do feitiço, da qual se destaca a estória de um réptil (jacaré) que foi pagar imposto, obrigação fiscal anual dos   habitantes  locais, numa atitude de intimidar a administração colonial, na vila de Caxito, actual capital da mesma província.

Ao reivindicar o pagamento de imposto, odiado pela forma injusta como era cobrado, por representar um modo de opressão pelo governo colonial, as comunidades do concelho do Dande  não tinham hipóteses nem alternativas, senão embolsar o preito.

Segundo fontes credíveis, o inconformismo da comunidade diante da situação reinante redundou no refúgio a tradição cultural local, metamorfoseando um indivíduo num  jacaré, que foi pagar imposto ao implacável chefe do posto (senhor branco ou ngana mundele), demonstrando-lhe a existência do poder tradicional ou feitiço.

Sobre   este   mito ou lenda, a Angop efectuou uma pesquisa que resultou na recolha de várias versões, das quais escolhemos duas narrativas que se aproximam mais da  realidade  histórica, social  e cultural, bem como dos usos e costumes das populações do Bengo, sendo que a primeira enaltece o feitiço como poder local e a segunda  evidencia a luta de resistência pela liberdade e autodeterminação do povo angolano.

A primeira versão, que realça a existência do feitiço, explica que o insólito aconteceu quando o chefe do posto, feroz, arrogante, petulante e desumano, na insistência de cobrança do imposto,  viu sair, numa manhã, das águas do rio Dande, um enérgico jacaré saracoteando (Jacaré Bangão) com um saco de dinheiro à boca para pagar o imposto indígena.

Segundo relatos, nesse dia, o jacaré ou ngandu, com fama de muito mal-humorado e sempre zangado, mesmo com a própria sombra, entrou pelo posto civil adentro, obrigando o chefe do posto a fugir com os seus sequazes da administração.

A população de Caxito, informada sobre a fuga do chefe do posto e camarilha, bateu palmas de alegria, enquanto o Jacaré Bangão ou ngandu ya ukumbu  regressava fleumático e intimidador ao seu lar, às margens do rio Dande.

Para confirmar esta tese, outras fontes sustentam que um cidadão de nome Pacote Dya Ngongo, que morava na Açucareira, sempre se recusou a pagar imposto, por considerar injusto e oneroso aos seus rendimentos.

No seu protesto, o velho Pacote Dya Ngongo usou o poder sobrenatural, feitiço, transformou-se em jacaré, levando o dinheiro na boca até à administração, para pagar o imposto, o que obrigou a fuga dos trabalhadores daquela superintendência, que não conseguiram conter o medo e receber a verba que o réptil levava.

A segunda versão narra que, na vila de Caxito, morava um cidadão que se chamava  Kingandu, palavra em Kimbundu que significa “jacaré gigante”, que tinha a fama de desrespeitar a autoridade colonial e não pagava o imposto que era cobrado a todos os habitantes de Caxito, povoado, na época, por populações provenientes de várias regiões de Angola.

De acordo com a população, Kingandu, que fazia parte da comunidade laboriosa da tentativa da cana-de-açúcar e do palmar de dendém, em   determinada ocasião foi obrigado por um chefe do posto, metido numa farda de cor caqui, menos condescendente, a pagar o imposto.

Esta narrativa esclarece que o chefe do posto se gabava, dizendo  que “se Kingandu, que é o mais bravo dos homens da povoação, pagou o imposto, já ninguém escaparia desta imposição”.

As fontes sustentam que, após o pagamento do tributo por Kingandu, que foi cozinheiro de Almeida Chaves e proveniente da região do Cuanza-Sul, nunca mais houve nenhum registo de recusa de pagar imposto.

A primeira versão aconselha a preservar a tradição  cultural das populações da região, devendo ser difundidas as gerações vindouras e mostrar que o feitiço existe como “arma” que serve para defender e proteger a comunidade dos adversários e dos fenómenos naturais adversos.

A segunda sugere uma reflexão profunda sobre a consciência política da população local que se mostrava contrária ao pagamento do imposto, cuja resistência reclamava liberdade e autodeterminação do povo angolano, conquistada a 11 de Novembro de 1975.

Entre o mito e a realidade das duas versões apresentadas, deverá ser cientificamente aceitável a segunda, que esclarece que o jacaré (Kingandu) era um cidadão que se recusava a pagar imposto ao chefe do posto e não um réptil.

A história do Jacaré Bangão, que consta do cancioneiro angolano e inspira exímios compositores e  cantores nacionais, constitui uma lenda que evidencia o feitiço associado à tradição cultural angolana.

Em obediência e respeito à tradição local, ligada ao mito do Jacaré Bangão, o Governo do Bengo ergueu um monumento histórico, no triângulo situado na antiga ponte entre Porto Quipiri e a antiga Açucareira,  para simbolizar a preservação da cultura local e a luta de resistência contra o regime colonial.

O mito tornou o Jacaré Bangão numa figura de menção indispensável, cartão-de-visita e símbolo dos usos e costumes das populações do Bengo, no contexto nacional e internacional.

Para os mais velhos (as autoridades tradicionais e as populações locais), “o mito ou verdade” pode trazer benefícios para a província.

A circunscrição do Dande passou a ter Posto Civil em 1927, em Caxito, onde existiam os serviços para o apoio aos fazendeiros e agricultores, e contava com fazenda de cana-de-açúcar, palmar, bananal, citrinos, cafezal, pecuária,
fábrica de extracção de óleo de palma, louça sanitária e elásticos, bem como algumas serrações.


As primeiras habitações definitivas na vila de Caxito datam de Janeiro de 1930. Caxito, que significa pedaço de carne, era uma localidade de passagem de emigrantes, comerciantes, caçadores e pescadores, provenientes de regiões circunvizinhas, que acabavam por fixar residências na circunscrição.

Fonte : ANGOP | 12/08/2017





Pedras Negras de Pungo Andongo - Malanje - Angola



As Pedras Negras de Pungo Andongo ficam localizadas no município do Kacuso, a cerca de 116 km da cidade de Malanje e são uma importante atracção turística de Angola.

As Pedras Negras são umas estranhas formações rochosas, com milhões de anos que se elevam bem acima da savana que as rodeia. Segundo a tradição, as pegadas esculpidas na rocha são de D. Ana de Sousa ou Rainha Nzinga Mbandi Ngola,

A vila de Pungo-Andongo localiza-se nas imediações, onde também se encontram as ruínas da antiga Fortaleza de Pungo-Andongo, erguida pelos portugueses em 1671. Não muito distante encontram-se, também, as Quedas de Kalandula no rio Lucala que, com os seus 105 metros de altura, são as segundas mais altas de África.


Fonte: Wikipédia  | 9/8/2017

Cataratas de Kalandula - Malanje - Angola





As Quedas de Kalandula são quedas de água situadas no município de Kalandula, Província de Malanje, em Angola. As Quedas de Kalandula estão localizadas no rio Lucala, o mais importante afluente do rio Kwanza.

As quedas de água de Kalandula, antigamente conhecidas por Duque de Bragança, são as maiores de Angola e as segundas maiores de África, depois das quedas Victória, entre a Zâmbia e o Zimbabué. As quedas Victória têm 1,7 km de comprimento e 108 metros de altura. As quedas de Kalandula têm 410 metros de comprimento e 105 de altura. Conseguem imaginar o som da água a cair desta altura? Tal como as de Victória, aqui o “fumo” também trovoa! Quedas de Kalandula (80 km de Malange e 450 Km de Luanda)


Fonte :  Hotéis de Angola | 9/8/2017

Serra da Leba Angola


Onde a Huíla se despenha no Namibe, as curvas da Serra da Leba. A estrada serpenteia pelas encostas do Planalto Central na sua descida repentina até à linha do deserto marítimo. A beleza absoluta deste lugar carimba a Serra da Leba como um dos grandes cartões-postais de todo o país.

Angola tem lugares conhecidos, outros nem tanto. Uns mais óbvios que outros. Mas todos com algo de especial para mostrar. A Serra da Leba é daqueles casos únicos, conhecidos em todos os cantos e recantos do país e um dos símbolos máximos do turismo nacional.

A estrada que todos conhecemos, que vem tipo serpentina desde lá de cima, começou a ser construída na época colonial, no final dos anos 1960. Mas esta via começou a ser pensada quase quatro décadas antes, na época da consolidação do poder português no sul de Angola. A ideia de construir uma estrada que facilitasse o transporte de alimentos, tropas e bens essenciais entre o centro e o sul do país partiu do General Pereira de Eça. O mesmo que deu o nome à Ondjiva administrada pelos portugueses.  Os projectos começaram então a ser feitos, mas só muito mais tarde a actual estrada ficou concluída. Ainda hoje serve de ponte sinuosa entre a Huíla e o Namibe, e é percorrida diariamente por dezenas e dezenas de camiões e autocarros.

O resultado são 20 km, 30 curvas e um desnível de mil metros. Para se ter uma ideia real do declive, se traçarmos uma linha recta entre o ponto inicial e o ponto final da estrada da Serra da Leba, atingimos uns escassos 100 metros! Uma obra-prima da arquitectura, pois, enquadrada num cenário natural espectacular. O melhor lugar para apreciar a serpente que desce o morro é o miradouro da Leba, de onde se pode ver perfeitamente esta acção conjunta e perfeita entre homem e natureza. Descubra o lugar e os seus segredos. Como o rio subterrâneo que avança por dentro do maciço rochoso e que termina numa cascata escondida na Leba, na época da chuva.

E onde fica a Serra da Leba? A pergunta parece sem sentido, mas é uma dúvida comum. Todos a querem – Huíla e Namibe – mas só o município da Humpata pode encher o peito de orgulho. A Serra da Leba é humpatense e, como tal, um dos ex-líbris da Huíla, a apenas 50 km do Lubango, a caminho do porto do Namibe. Ponto intermédio entre o Planalto e o Deserto.

O espaço da Leba está em permanente reconfiguração. No ano passado, as comemorações da Dipanda transformaram a serra numa enorme tela. O projecto “Murais da Leba – 40 anos” foi um dos mais sonantes da celebração da independência de Angola. O resultado é espectacular. No total, são 800 metros quadrados de murais pintados por 40 artistas como Thó Simões, Isaac André, Fábio da Lomba ou Aldaír e Leandro Costa. Cores sonantes dão vida a mulheres mucubais ou mumuilas, heróis e símbolos nacionais como a inevitável rainha Njinga ou a bandeira do país, com a sua catana, estrela e roda dentada em fundo preto e vermelho.

Este projecto, ideia de Vladimir Prata, adiciona um inovador lado cultural ao turismo de natureza que fez da Serra da Leba um lugar obrigatório para qualquer angolano. Actualmente, está a ser construída uma pousada na zona da Serra da Leba, não só destinada ao alojamento de turistas, mas também à promoção dos murais.

E não é tudo. A apenas umas dezenas de quilómetros, a Serra da Leba encontra a Tundavala, outra das maravilhas naturais da terra angolana. E já que aqui está, conheça melhor o Município da Humpata, com o seu aroma a frutas, a Fenda do Bimbe ou a Barragem das Neves.
Ícone do país, a Serra da Leba é ponto de união. Entre as terras altas e o mar. Entre o planalto e o deserto. Entre gentes. Ponto convergente de todo um país orgulhoso de si mesmo. No que o orgulho tem de bom.


Fonte: RedeAngola | Visualizado 04/08/2017

Imbondeiro - A Árvore Sagrada






A Adansonia digitata, conhecida por imbondeiro ou baobá, é a única espécie de Adansonia que ocorre no continente Africano. Pode ser encontrada nas savanas quentes e secas da África subsariana. Aparece também em zonas de cultivo e em áreas povoadas. O limite norte da sua distribuição no continente africano está associada aos padrões da chuva, restrita ao litoral Atlântico. No Sudão, ocorre naturalmente no Sahel, mas a sua ocorrência é muito limitada no resto da região saheliana da África Central. Na África oriental as árvores crescem em aglomerados e também no litoral. Em Angola, os imbondeiros crescem em florestas e nas regiões costeiras e são comuns nas savanas, como também é o caso na Namíbia e no Botsuana e o resto da África Austral. Também se encontra em Dhofar na região de Omã e no Iêmen na Península Arábica. O nome digitata, surge do formato da folha que se parece com os cinco dedos da mão.




Crescimento

Apesar de muita gente afirmar que os Imbondeiros podem viver milhares de anos, tal não pode ser comprovado, pois o seu crescimento não leva à formação de anéis anuais.
As flores são de cor brancas, muito grandes e pesadas. São vistosos pedúnculos com um grande número de estames. Têm um cheiro peculiar a carniça e são principalmente polinizadas por morcegos frugívoros. Os frutos, a Mukua, têm no interior uma pasta que quando seca, endurece e cai aos pedaços parecendo-se com pedaços de pó de pão seco.
O Imbondeiro é tradicionalmente utilizado como fonte de alimento em África, mas esse potencial é pouco conhecido em outros lugares. Tem sido sugerido que pode ser usado para melhorar a nutrição e segurança alimentar, impulsionar e promover o desenvolvimento rural sustentável das regiões pobres e secas.


Nomes comuns


A Adansonia digitata é conhecido por muitos nomes. Nos países lusófonos em África e em Portugal é conhecida por imbondeiro. Em francês, é conhecida como arbre de mille ans (árvore dos mil anos) e no Senegal (daí na Guiné-Bissau, ser conhecida por calabaceira). Em Sumalí como mbuyu, mkuu hapingwa, mkuu hafungwa e muuyu. É conhecida por momret na língua tigrigna da Etiópia. É conhecida por kuka pelos povos de língua Hausa da África Ocidental. No Sudão, a árvore é chamado de tabaldi e o seu fruto é chamado de "Gongu laze".

O Fruto

O fruto, conhecido em Angola por mukua ou máqua, pode ter até 25 centímetros de comprimento, tem no seu interior um miolo seco e comestível, desfaz-se facilmente na boca e o seu sabor é agridoce. Este fruto é rico em vitaminas e minerais.
Ao dissolver-se a mukua em água a ferver obtém-se o sumo de mukua que, depois de arrefecido, é tomado como uma bebida fresca com um sabor muito apreciado em determinados países.
A sua polpa branca, depois de seca, é utilizada para a alimentação, em tempos de escassez de comida; também é referida como cura para a malária.
Tem duas vezes mais cálcio que o leite e é rico em anti-oxidantes, ferro e potássio, e tem 6 vezes mais vitamina C do que uma laranja. As folhas podem ser comidas e as sementes produzem óleo comestível.
Em 2008, a União Europeia aprovou a utilização e consumo de fruto de Imbondeiro como ingrediente em barras de cereais.
Em 2009 a FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos da América, reconheceu como seguro o uso da polpa do fruto como ingrediente alimentar.

Fonte: Wikipedia visto em 04/08/2017

Palanca Negra Gigante


É um antílope imponente e de beleza rara. Está em vias de extinção, mas teima manter-se vivo, o que faz de si um animal super resistente. É, também por isso, uma referência para todos os angolanos. Um símbolo internacional de um país que viveu mergulhado num clima de guerra durante anos.
A Palanca Negra Gigante (PNG) existe apenas em duas áreas de conservação na província de Malanje: a Reserva Integral do Luando e o Parque Nacional da Cangandala, sendo a imagem de marca da companhia aérea angolana TAAG, o que faz com que o animal viaje pelo mundo pintado nos aviões da transportadora. O nome pelo qual é conhecida a selecção nacional de futebol (“Palancas Negras”) também é inspirado neste antílope. E não é por acaso que a mascote do CAN (Taça das Nações Africanas Orange Angola 2010), que se está a realizar no país entre os dias 10 e 31 de Janeiro, é a “Palanquinha”. Estamos, em suma, perante um tesouro muito bem guardado no coração de Angola.
Os extraordinários cornos da PNG, uma das quatro subespécies de palancas negras (ver caixas) – além destas existem também as palancas vermelhas –, fazem com que seja normalmente considerado o mais belo e nobre de todos os antílopes do mundo. Segundo o Ministério do Ambiente de Angola (MAA), a PNG foi descoberta em 1909 por Frank Varian, um engenheiro belga ao serviço dos Caminhos-de-Ferro de Benguela. No entanto, o animal só foi descrito sete anos depois, em 1916.
Trata-se de uma espécie em vias de extinção que tem sobrevivido a todas as intempéries. O período de guerra (entre 1975 e 2002) que assolou o país é um exemplo. Esta é uma situação que tende, no entanto, a mudar. Isto porque foi criado um Santuário de Reprodução da PNG, no qual foram colocadas – no ano passado – nove fêmeas e um macho. Segundo o MAA, “a operação foi um sucesso”.
Os primeiros tempos
Para contextualizar a história, é necessário recuar alguns anos. Com o objectivo de proteger a PNG, foi criado em 1938 o Santuário da Palanca Real. Mais tarde, em 1955, o mesmo foi elevado à categoria de Reserva Natural Integral do Luando. Depois, para protecção adicional contra actos de caça furtiva, foi decidido – em 1957 – o pagamento de uma multa de 100 mil dólares (67 mil euros) pelo abate de cada animal. Após terem sido descobertas posteriormente manadas de PNG na área da Cangandala – também na província de Malanje – foi criada, em 1963, a Reserva Natural Integral da Cangandala. Mais tarde, em 1970, a mesma foi declarada como Parque Nacional. Estas duas áreas protegidas são os únicos locais onde é possível encontrar este raro animal.
Até 1975 foram realizados vários estudos sobre a ecologia e hábitos da PNG. Para se ter uma ideia da quão rara é, estimou-se que a sua população rondasse, no máximo, os 2500 animais. Depois, entre 1975 e 2002, Angola viveu um período de guerra que afectou todo o território nacional. As áreas de conservação não foram excepção. Durante esses anos houve apenas rumores de terem sido avistadas algumas palancas negras gigantes.
Período pós-guerra marca a reviravolta
Em Setembro de 2003, o MAA, em parceria com o Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola e com o Governo da Província de Malanje, deu início ao Projecto de Conservação da Palanca Negra Gigante (PCPNG). O primeiro passo era confirmar a sua sobrevivência, de forma a desenvolver um plano de conservação.
O projecto começou a dar frutos em Março de 2005, quando foram conhecidas as primeiras fotografias do antílope em mais de 20 anos. As imagens foram captadas através de câmaras ocultas e comprovaram que a população ainda não estava extinta no Parque Nacional da Cangandala, por isso continuou a ser monitorizada até ao ano passado, altura em que foram conhecidos os elementos da manada, a única no local.
Ao longo dos anos, a situação das populações na Reserva Integral do Luando era quase desconhecida devido às enormes dificuldades de acesso à região. Ao mesmo tempo, as expedições realizadas nunca foram suficientes para garantir a presença dos animais. A PNG demonstrou, assim, estar gravemente ameaçada. Quer devido à ausência de controlo e fiscalização no terreno, quer devido à caça furtiva generalizada nas reservas. Acredita-se que podem ser pagos cerca de 1,5 milhões de dólares (um milhão de euros) por um animal vivo. Segundo o MAA, “sendo a protecção uma tarefa que cabe ao Estado continua a ser fundamental encontrar um modelo para implementar um sistema de fiscalização efectivo”.
A chave do problema surgiu em 2009
No ano passado, o PCPNG propôs a realização de um plano de acção de emergência para ajudar a salvar a PNG no Parque Nacional da Cangandala. Tratou-se de uma operação de capturas que visou colocar as fêmeas sobreviventes num Santuário de Reprodução. Uma medida que implicou “um grande investimento em meios e coordenação delicada no terreno”, refere o MAA. Esta operação foi financiada pela Sonangol, ESSO e restantes parceiros do Bloco 15 e durou três semanas, tendo decorrido no Parque da Cangandala e na Reserva Integral do Luando. O Governo da Província de Malanje e as Forças Armadas de Angola também estiveram evolvidos no projecto.
Como parte desta operação, o MAA construiu um Santuário de Reprodução – uma área vedada com cerca de 400 hectares que será ampliada em 2010 (ver entrevista com biólogo Pedro Vaz Pinto) – no Parque Nacional da Cangandala, no qual foram colocadas as palancas que formam o núcleo reprodutor.
O projecto passo a passo
O principal objectivo foi capturar as fêmeas puras e colocá-las no santuário, separadas dos híbridos (mistura entre uma palancas negra gigante fêmea e uma palanca vermelha macho) e das palancas vermelhas. Depois foi apanhado um macho adulto puro na Reserva do Luando que também foi transportado para o santuário, de modo a criar condições de reprodução e conservação.
A operação de capturas começou dia 24 de Julho, com a chegada a Malanje do piloto Barney O’Hara e do helicóptero Hughes 500, vindos do Botswana. Peter Morkel, da África do Sul, foi o veterinário escolhido para coordenar a operação e cuidar dos animais. O parque teve a presença de grandes referências em biologia da conservação, como os cientistas Jeremy Andersen e Richard Estes.
Realizaram-se voos todas as manhãs no Parque Nacional da Cangandala e na Reserva Integral do Luando. Cada voo durou em média duas a quatro horas. O veterinário sentava-se atrás do piloto de forma a obter o melhor ângulo para alvejar os animais. Simultaneamente foi construída na primeira semana uma “boma”, zona temporária de adaptação que serviu como local de quarentena. O objectivo foi manter os animais em período de adaptação por uns dias antes de serem libertados.
Os antílopes escolhidos foram alvejados com um dardo que continha um “cocktail” de drogas. Depois de atingido, e com o veterinário no terreno, procedeu-se à avaliação da condição geral do animal, removendo o dardo e tratando a ferida, entre outros cuidados. O processo durou apenas alguns minutos, sendo que o animal ficou pronto para a última fase: ser libertado ou transportado para a “boma”. As palancas escolhidas para ficar no santuário foram transportadas de helicóptero.
Um projecto e uma operação de sucesso
O plano de acção de emergência para ajudar a salvar a PNG decorreu conforme planeado, sendo que foram capturados 21 animais nas duas reservas. Desses, 11 têm coleiras de transmissão de telemetria VHF, colocadas para possibilitar a sua monitorização. No Santuário de Reprodução foram colocadas nove fêmeas, as que existiam no Parque Nacional da Cangandala, e um macho capturado no Luando.
Segundo o MAA, o resultado da operação foi um sucesso: “Foram encontrados, imobilizados, manuseados e transportados mais animais do que o inicialmente esperado, e não houve qualquer incidente ou ferimento a registar. As decisões tomadas durante as três semanas revelaram-se as mais certas e agora a situação desta subespécie endémica de Angola está mais controlada, ainda que bastante vulnerável”.
A prioridade é, agora, manter esta população monitorizada e defender a conservação da PNG sem que os animais sejam retirados das áreas de origem. “Esperamos que este seja o início de uma nova era para a conservação não só desta espécie mas de toda a biodiversidade no país”, conclui o MAA.
Fonte: Portal de Angola visto em 2 de Agosto de 2017

Mbanza Congo declarada Património Mundial da Humanidade


M`BANZA KONGO IGREJA KULUMBIMBI. Fotografia de Eduardodracula Matumona



 A Comissão de Património Mundial da UNESCO declarou, este sábado (08.07), por unanimidade, o centro histórico da cidade de Mbanza Congo, norte de Angola, como Património Mundial da Humanidade.

A secular cidade angolana de Mbanza Congo, na província do Zaire, foi candidatada pelo Governo angolano a Património Cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sendo a primeira validada no país por aquela Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura.

A decisão de declarar o centro histórico de Mbanza Congo como Património Mundial da Humanidade foi tomada na manhã deste sábado (08.07), durante a 41ª sessão daquela comissão, reunida em Cracóvia, no sul da Polónia, segundo a agência Lusa citando fonte da UNESCO.

O projecto "Mbanza Congo, cidade a desenterrar para preservar", que tinha como principal propósito a inscrição desta capital do antigo Reino do Congo, fundado no século XIII, na lista do património da UNESCO, foi oficialmente lançado em 2007.

O centro histórico de Mbanza Congo, na província do Zaire, no norte de Angola, está classificado como património cultural nacional desde 10 de junho de 2013, um pressuposto indispensável para a sua inscrição na lista de património mundial.

A candidatura de Angola destacava que o Reino do Congo estava perfeitamente organizado aquando da chegada dos portugueses, no século XV, uma das mais avançadas em África à data.

Stadt Mbanza Congo (Angola) bewirbt sich um Weltkulturerbetitel (Universidade de Coimbra) Trabalho arqueológico em Mbanza Congo O património de Mbanza Congo A área classificada envolve um conjunto cujos limites abrangem uma colina a 570 metros de altitude e que se estende por seis corredores. Inclui ruínas e espaços entretanto alvo de escavações e estudos arqueológicos, que envolveram especialistas nacionais e estrangeiros.

Os trabalhos arqueológicos realizados no local envolveram a medição da fundação de pedras descobertas no local denominado "Tadi dia Bukukua", supostamente o antigo palácio real.

Passaram igualmente pelo levantamento da missão católica, da casa do secretário do rei, do túmulo da Dona Mpolo (mãe do rei Dom Afonso I, enterrada com vida por desobediência às leis da corte) e do cemitério dos reis do antigo Reino do Congo.

Dividido em seis províncias que ocupavam parte das actuais República Democrática do Congo, República do Congo, Angola e Gabão, o Reino do Congo dispunha de 12 igrejas, conventos, escolas, palácios e residências.

Informação recolhida em:
DW Made for Minds, consultado em 1 de Agosto de 2017.







UNICEF



Fui abordado na rua  por um voluntário da UNICEF a solicitar um donativo, e fiz uma promessa que para além da minha simples contribuição iria procurar mais apoios.

Para além de amigos mais chegados decidi usar este instrumento para apelar a todos uma contribuição e divulgação para obter mais contributos.

Façam os Vossos contributos directamente através da página oficial da UNICEF.

Obrigado a todos.



Xadrez - Artesanato Angolano

O Pensador - Artesanato de Angola







O pensador, é uma estatueta normalmente feita de madeira e é conhecida entre os Tucôwe do leste de Angola, que é a sua zona de origem, como Kuku.

Esta estátua tem um grande elo às preces dos adivinhos por ser um dos inúmeros amuletos que serviam para adivinhação ou segundo as tradições, para invocar espíritos dos antepassados que davam respostas aos mesmos.

Kuku caracteriza supostamente uma mulher de idade, sentada com os cotovelos sobre os joelhos e mãos na cabeça (tal como se estivesse a pensar). Crê-se que a sua forma oval está associada à ligação do Homem com as forças da natureza.

O pensador, tal como os outros amuletos que têm o mesmo propósito ficavam dentro de um cesto chamado "Ngombo ya cisuka", o cesto da adivinhação. Esta peça mais concretamente, serve supostamente de vínculo entre o mundo dos vivos e o espírito dos antepassados que têm a função de zelar ou lesar as pessoas tanto de dia como de noite.

Devido à enorme elegância e beleza que esta peça única possui foi-lhe atribuída pelo nosso país um valor cultural e outro económico, tornando-se assim num dos símbolos nacionais. Cultural, pois a estatueta foi aceite como símbolo da cultura nacional em 1984, e económico porque é um dos elementos de autenticidade da nossa moeda, o Kwanza.

"Pelos valores que o Kuku carrega no contexto cultural e económico de Angola, essa estatueta constitui hoje uma referência obrigatória dentre os vários símbolos da nossa identidade, que vale a pena preservar e valorizar." –  Ministério da Cultura.

( Fonte: Sapo Viajar )

Nossa Senhora da Conceição da Muxima - Luanda - Angola


A Igreja Católica de Nossa Senhora da Muxima encontra-se na vila da Muxima, Província do Bengo, a 130 quilómetros de Luanda e a 180 quilómetros da cidade de Caxito. 
Em kimbundo, “Muxima”significa coração. Foi-lhe atribuído esse nome, devido à sua localização privilegiada — no meio da Província, à beira do rio Kwanza.
Conforme se pode ler no site da UNESCO, a vila da Muxima foi ocupada pelos portugueses em
1589 que, dez anos depois, construíram a fortaleza e a igreja de Nossa Senhora da Conceição (ou
Nossa Senhora da Muxima ou, simplesmente, Mamã Muxima). Desde então o santuário, onde
pontifica a imagem da Virgem, tornou-se um lugar de devoção espiritual que tem passado de
geração em geração.

A lenda diz que em 1641 o santuário foi incendiado pelos holandeses que se apoderaram da imagem.

Depois de Luanda ter sido reconquistada em 1648, por Salvador Correia de Sá, a imagem foi
trazida novamente para Luanda, onde dois moradores da vila da Muxima a reconheceram,enquanto estava a ser restaurada, e levaram-na de volta para a sua igreja.

A chegada da imagem da Santa, foi motivo de grande júbilo e festa para todos os que a veneravam. Hoje, milhares de pessoas continuam a acorrer a este recinto para falarem à “Santa”das suas preocupações, angústias e desejos. A imagem de Mamã Muxima é incontestavelmente uma das mais veneradas e de maior devoção popular em todo o continente africano.  
Os crentes conversam com a imagem da Santa, ralham, zangam-se,riem-se, como se de uma pessoa íntima se tratasse”, lê-se no site Paróquias de Portugal.


 Fonte: anabengo.org | 06/08/2017




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